MUDANÇA DE ENDEREÇO – RETORNAMOS AO DOMÍNIO ORIGINAL
AS POSTAGENS E PUBLICAÇÕES DESTE BLOG RETORNARAM AO DOMÍNIO ORIGINAL WWW.ESTRATEGIAEANALISE.COM.BR ESTE BLOG NÃO É MAIS ATUALIZADO, FAVOR ACESSAR O DOMÍNIO ACIMA. GRATO PELA ATENÇÃO, Bruno
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Voltando ao tema da “democracia X autoritarismo”, a classificação de sociedades autoritárias ou com poder de veto e censura é absolutamente correta, sem tergiversar. Mas, o cinismo das democracias sob controle da agiotagem não traz nenhuma virtude superior, muito pelo contrário. É falsa a polêmica que apenas o capitalismo traz a liberdade individual, assim como é absolutamente correta a caracterização que este mesmo capitalismo só é controlado ou pelo Poder do Estado, ou por um nível muito intenso de luta de classes, gerando quase a incapacidade parcial de governo, tal é o caso da França neste momento de imposição de perda de direitos.
Dos três que quebraram neste mês de março, o que mais chama atenção é o SVB. Uma das particularidades da quebra do Silicon Valley Bank (o grande financiador de start ups em tecnologia, tanto nos EUA como na Inglaterra) foi de ter vindo após as demissões em massa nas chamadas Big Techs. As empresas líderes do capitalismo de plataforma (as que têm prevalência no Ocidente) viram suas margens de lucro baixarem no período pós-pandemia e acompanhando a tirania empresarial de Elon Musk no Twitter (demissão de 80% do quadro de funcionários, incluindo os engenheiros e programadores mais experientes), seguiram na trilha da terceirização de mão de obra.
Existe uma hegemonia conservadora (mitômana, racista, xenófoba e com inclinações para a extrema direita) na região sul do Brasil e, especificamente, em municípios pequenos e médios, com população majoritária de origem italiana, alemã, polonesa e ucraniana. Mas, como chegamos a esse ponto? Quais os movimentos do capital tão bem aplicado neste giro à direita? Quais os erros fundamentais da esquerda social brasileira?
Garimpo de ouro e pedras preciosas e mineração em escala industrial devem ser atividades econômicas nacionalizadas, sob controle direto de comitês técnico-sindicais e com espaço de consulta da população dos territórios onde ocorrem estes processos. Do contrário, o crime empresarial abunda.
Uma militar estadunidense, mulher e general de quatro estrelas, Laura J. Richardson (vejam seu perfil em site oficial em português) está à frente do Comando Sul dos EUA desde o final de outubro de 2021. Vale ressaltar que este comando permanente é o encarregado pelas forças armadas combinadas dos Estados Unidos em projetar poder e “garantir a segurança hemisférica”. Fora o México (sob a ameaça do Comando Norte) e Porto Rico (a ilha invadida no final do século XIX e segue sendo Estado Associado, ou seja, colônia), todos os países da América Latina e do Caribe estão diretamente ameaçados por esses militares profissionais. Em outras palavras, o pesadelo de um desembarque de fuzileiros navais gringos passa por este alto comando.
Bruno Beaklini (@blimarocha) – janeiro de 2023 Na terça feira dia 24 de janeiro o presidente Lula participou da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que contou com relevante declaração final. Fundada em 2010, ainda no auge da “maré rosada” no Continente, acumulava o potencial econômico liderado pelo Brasil e…
Bruno Beaklini (@blimarocha) – janeiro 2023 O domingo 08 de janeiro foi um ponto de virada na história política brasileira do século XXI. Mais de 100 ônibus levaram reforços para o mega acampamento até então situado na frente do Quartel General do Exército. O dispositivo de policiais militares do Distrito Federal simplesmente escoltou os “manifestantes”…
Bruno Lima Rocha Beaklini (@blimarocha) – janeiro 2023 Passada mais de uma semana dos eventos de 08 de janeiro de 2023, temos a estranha sensação de “cansaço por repetição”. Como uma enfermedade de LER (lesão por esforço repetitivo), nos deparamos com aquilo que todos já sabíamos que teria plena condição de ocorrer. Era visível, presumível,…
o objetivo de anistia nos crimes sanitários e das ameaças golpistas do generalato, e para assegurar esta meta, outros episódios como o da “guarimba da gadaiada” ou um Riocentro no século XXI podem ocorrer. Há uma possibilidade concreta de “vôo cego”. As capacidades do GSI cuja cadeia de comando está contaminada serão um desafio permanente do novo governo. Administrar um país sem uma inteligência confiável e cujo cliente único e final seja a Presidência é simplesmente impossível. É bom que a social-democracia saiba e lembre disso a todo o momento.
No atual momento do capitalismo global, qualquer defesa de abandono do BRICS, o bloco que emerge das relações intra asiáticas e traz conisgo o Sul Global é uma mescla de estupidez com subordinação. Pois bem, foi exatamente isso que Guga Chacra defendeu abertamente ainda na primeira semana do terceirco governo de coalizão liderado pelo presidente Lula.
Pelé faz parte do primeiro elenco campeão em 1958, é o craque do escrete na Copa do Chile (se contunde e pouco joga) quando conquistamos o bicampeonato. Em 1966, a seleção é marionete nas mãos da ditadura que quer implantar um regime e o desempenho na Inglaterra é sofrível. No México, durante o auge do AI-5 e a repressão política (estado de guerra de interna), montamos um time de sonhos com excelência de treinamento e Pelé se consagra aos 29 anos. Em 1974 não vai à Copa e se despede dos gramados brasileiro. Ajuda a abrir o mercado de futebol nos EUA até chegar à sua segunda despedida do futebol em outubro de 1977.
Estamos diante de certo estranhamento, pois as posições deste que escreve, embora visem ser o mais realistas e concretas o possível, têm um prisma e paradigmas políticos à esquerda do consenso social-democrata operando como catalisador democrático no Brasil.
A perda nos fatores internacionais de troca e a primarização das economias latino-americanas, antes industrial, quase estagnou o futebol sul-americano.
Este que escreve cumpre a sina de muitos colegas que se dedicam à análise política, mas foram formados cultural e subjetivamente pelo mundo da bola. Logo, se não é correto escrever profissionalmente a respeito das quatro linhas, fora destas temos o dever de refletir e fazer a crítica da economia política do futebol profissional. Assim, a primeira reflexão é a óbvia. Considerando o volume de contratações de jovens desportistas por centros que operam com moeda mais forte no comércio internacional (dólar estadunidense, euro e libra esterlina), nos damos conta de que aí opera uma injustiça histórica. Seguimos primarizados, cedendo tanto a fuga de cérebros no setor do desenvolvimento científico e acadêmico, assim como o mundo vê um fluxo de chuteiras na legítima busca de um futuro melhor para seus familiares e entorno.